Vancouver Courier - Louvre fecha galeria ao público por 'fragilidade' no edifício, anuncia o museu

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Louvre fecha galeria ao público por 'fragilidade' no edifício, anuncia o museu
Louvre fecha galeria ao público por 'fragilidade' no edifício, anuncia o museu / foto: © AFP/Arquivos

Louvre fecha galeria ao público por 'fragilidade' no edifício, anuncia o museu

O Louvre anunciou nesta segunda-feira (17) o fechamento de uma de suas galerias ao público "por precaução" após uma auditoria revelar a "especial fragilidade" de algumas vigas de uma das alas do edifício.

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A galeria Campana, no primeiro andar e que abriga nove salas dedicadas à cerâmica grega antiga, estará fechada enquanto são realizadas as "inspeções" sobre "a especial fragilidade de algumas vigas que sustentam os pisos do segundo andar da ala sul" do quadrilátero Sully, que contorna o pátio conhecido como "Cour Carrée", especificou o comunicado.

Há vários anos, as autoridades do museu supervisionam especialmente a estrutura do segundo andar da ala sul, segundo o texto.

"Devido ao seu complexo design arquitetônico e às obras estruturais e de acondicionamento realizadas na década de 1930, os pisos do segundo andar desta ala apresentam deficiências", indicou.

Um relatório apresentado em 14 de novembro por um gabinete de estudos técnicos alertou sobre o estado do piso do segundo andar neste espaço, onde se encontram escritórios do pessoal do museu.

Com base no estudo, a direção do museu decidiu bloquear o acesso a esses escritórios. Por isso, 65 funcionários terão que deixar o espaço durante os próximos três dias.

E "por precaução", a galeria Campana, situada no primeiro andar da ala sul, permanecerá fechada ao público.

O Louvre, o museu mais visitado do mundo, está no olho do furacão desde o espetacular roubo de joias imperiais em 19 de outubro.

Naquele dia, quatro indivíduos estacionaram um veículo com um guindaste sob uma das varandas do complexo, dois deles subiram e, com a ajuda de uma serra radial, entraram na galeria Apolo através de uma janela.

Em poucos minutos, os ladrões roubaram oito joias, entre elas uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras da rainha Maria Amélia, por um valor estimado de mais de 100 milhões de dólares (cerca de 530 milhões de reais).

Por enquanto, três pessoas, todas suspeitas de terem participado diretamente do crime, foram formalmente acusadas e presas. As joias continuam desaparecidas.

Z.Chen--VC