Vancouver Courier - Hamas diz que respondeu à proposta de trégua dos EUA e que libertará 10 reféns vivos

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Hamas diz que respondeu à proposta de trégua dos EUA e que libertará 10 reféns vivos
Hamas diz que respondeu à proposta de trégua dos EUA e que libertará 10 reféns vivos / foto: © AFP/Arquivos

Hamas diz que respondeu à proposta de trégua dos EUA e que libertará 10 reféns vivos

O movimento islamista palestino Hamas anunciou, neste sábado (31), ter respondido à proposta de trégua dos Estados Unidos para a Faixa de Gaza, e acrescentou que o acordo inclui a libertação de 10 reféns vivos sequestrados em seu ataque a Israel em 7 de outubro de 2023.

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O grupo palestino não disse explicitamente ter aceitado a versão da proposta que recebeu na quinta-feira, mas assinalou que sua resposta obedecia a um "senso de responsabilidade" com seu povo "e seu sofrimento".

"O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) apresentou hoje sua resposta à última proposta do enviado americano Steve Witkoff às partes mediadoras", informou o Hamas em um comunicado.

"Segundo este acordo, dez prisioneiros vivos da ocupação nas mãos da resistência serão libertados, além da devolução de 18 corpos, em troca de um número acordado de prisioneiros palestinos" nas mãos de Israel, acrescentou.

"Esta proposta tem como objetivo obter um cessar-fogo permanente, uma retirada completa da Faixa de Gaza e garantir a entrega de ajuda ao nosso povo e famílias na Faixa de Gaza", afirmou o grupo também no comunicado.

Os Estados Unidos informaram, no começo da semana, que tinham recebido o aval de Israel à proposta do enviado americano, sem publicar o texto completo.

O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, instou o Hamas, na sexta-feira, a aceitar a proposta americana de trégua e a libertação dos reféns ou se arriscar a ser "aniquilado".

Até agora, no entanto, Israel tampouco disse explicitamente se tinha aceitado a proposta americana.

Israel enfrenta uma crescente pressão internacional pela guerra na Faixa de Gaza e a situação humanitária no território palestino, onde um bloqueio de mais de dois meses, aliviado parcialmente na semana passada, provocou uma grave escassez de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.

V.Green--VC